terça-feira, 13 de abril de 2010

Às favas com o amor! Eu quero é ser feliz...

A minha sensação é de que essa busca pelo grande amor, pelo par ideal, pelo príncipe encantado, pela felicidade infinita – que deveria ter se configurado como um caminho edificante e nobre – tem servido para infernizar meu astral!
Acho que atraio gente complicada para minha vida! E o pior... Acabo me envolvendo com essas pessoas! MAS QUE DROGA!
Já disse milhões de vezes que quero ficar sozinha, quero liberdade, quero ter meu espaço e  minha  individualidade. Mas, sozinha no meu quarto, me pego sentindo medo da solidão e sentindo o peso quase insuportável da falta de um abraço...de um beijo...
E nesses momentos, tento me convencer que tudo isso vai passar. Mas dentro de mim, existe um conflito tao grande... o que eu realmente quero?
Se depende só de mim, por que será que essas pessoas conseguem influenciar no meu humor, de como estou me sentindo? E se a responsabilidade pelo que me acontece é somente minha, por que nunca alcanço o resultado para o qual tanto me dediquei? Por que será que sempre quebro a cara?
Será que esse anseio por um grande amor que é mesmo uma utopia? Um grande amor que não seja castrador e submisso, mas que também não seja tão livre e descomprometido como estes dois que experimentei há um bom tempo atrás?
Quero um amor intenso, romântico, perfeito, cheio de encanto e paixão, como descrevem os poetas e compositores... Daquele que chega e me arrebata da vidinha que não tenho suportado carregar sozinha. Ah! E que seja para sempre, claro!
Estou perdida entre sentir, querer, fazer, parecer e, enfim, ser!
Tudo bem... Estou numa  fase  de profundas mudanças, mas aposto que o caminho poderia ser bem mais suave e prazeroso se eu parasse de acreditar que o grande-amor-dos-contos-de-fadas é a solução de ser feliz!
A insanidade (que é o que mando às favas, na verdade) fica por conta dessa insistência em acreditar que AMOR É um ‘estado civil’ qualquer que devemos atingir e, se estamos amando, a felicidade é certa. Mas não é mesmo!
Felicidade é aquela que temos a oferecer e não aquela pela qual temos esperado. E é também bem mais incerta, imperfeita e inconstante do que tenho imaginado. Simplesmente porque eu sou gente e gente é assim: incerta, imperfeita e inconstante. Às vezes, me esqueço disso...
Pareço revoltada? Pra falar a verdade, às vezes me sinto mesmo!
Foram e são muitas tentativas de encontrar esse AMOR UTÓPICO, mas pensem comigo... Se acho UTÓPICO, por que cargas d’água, ainda espero encontrá-lo? Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, pelo amor de Deus né!!!!!!!!!!!!! Acorda Alice!!!!! 
Ás favas com esse tal de AMOR! Vou ser FELIZ!


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